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Camomila Limao

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Dicas para Bebés Receitas para Bebés (+ 12 meses)

Os 12 meses do bebé e a diversificação alimentar: “luz verde” para (quase!) todos os alimentos

No fim-de-semana passado, a melhor pediatra do mundo (MPM) veio visitar-nos e aproveitou para fazer a consulta dos 12 meses ao pequeno FM.

Os 12 meses são um marco na diversificação alimentar do bebé.

A etapa dos 12 meses é marcada, essencialmente, pela “luz verde” para (quase!) todos os alimentos.

A partir dos 1.º ano de vida do bebé (+ 12 M), a alimentação do bebé passa a conta com…

 

1. Mel

Com bom senso – e em pouca quantidade – podemos oferecer mel ao bebé como adoçante natural. O mel tem inúmeros benefícios especialmente no combate a infeções reforçando o sistema imunitário do bebé.

2. Especiarias doces e ervas aromáticas

As ervas aromáticas podem começar a ser introduzidas a partir dos 6 meses – especialmente funcho/erva-doce e sementes de coentros por serem bons aliados no combate aos gases dos bebés e terem propriedades relaxantes e anti-inflamatórias. A hortelã pimenta, salsa, cebolinho, oregãos e manjericão devem ser introduzidos, espaçadamente, para nos certificarmos que não existe nenhuma reação alérgica permitindo também a adaptação aos novos sabores (de acordo com a “regra dos 3 dias”). Contudo, os 12 meses têm sido apontados pelos especialistas como a etapa consensual para a utilização plena das mesmas.

 

Devemos estimular e desenvolver o paladar do bebé introduzindo novos sabores pois só assim conseguiremos ter pratos ricos, saborosos e reduzir (ou até eliminar) o consumo de sal.

A partir dos 12 meses, temos luz verde para a introdução de especiarias “doces” (baunilha, canela, anis, açafrão, noz moscada, cominhos, cravinho da índia) continuando vedada a utilização de especiarias picantes.

O “gosto” ensina-se, estimula-se e vai sendo construído e consolidado ao longo da nossa vida apresentando-se como um processo de aprendizagem como tantos outros.

Não tenham receio de “arriscar” pois as crianças são, em geral, muito abertas a novos sabores e texturas dado não estarem “formatadas” para o padrão de alimentação tradicional, muitas vezes tão pouco “interessante”.

Devemos ter especial cuidado ao comprar especiarias e ervas aromáticas (secas) pois estas devem ser de boa qualidade e o processo de secagem/desidratação tem de ser devidamente controlado sob pena de causar problemas na saúde do bebé (e dos adultos!). Devem ser cozinhadas juntamente com os outros alimentos para que nos certifiquemos da eliminação de qualquer microorganismos prejudiciais ao bebé.

As especiarias e ervas aromáticas secas devem ser guardadas num local seco e fresco e bem seladas para preservarem as suas características. JAMAIS deve ser adoptada a “prática” comum de as guardar junto do fogão!

3. Sal

A partir dos 12 meses é possível – se os pais desejarem – introduzir (uma pitada de) sal na alimentação do bebé.

Se possível, deve ser utilizado sal iodado (enriquecido com iodo), sempre com uma boa dose de bom senso!

4. Carne de vitela

A partir dos 12 meses podemos introduzir carne de vitela na alimentação do bebé.

Contudo, devemos continuar a privilegiar o consumo de carnes brancas e magras (frango, galinha, peru, coelho, avestruz) continuando sempre com o cuidado de as cozinhar bem e de lhes retirar toda a gordura visível dada a sua especial aptidão para potenciar o aumento de peso e o aumento do “mau colesterol” – LDL.

E aos 12 meses, continuam a estar “vedados”…

1. Marisco

Devido ao potencial risco alergénico (e muitas vezes tóxico!).

2. Carne de porco

Devido ao potencial risco alergénico.

3. Especiarias picantes

4. Chás (e não tisanas ou infusões), café, bebidas estimulantes e sumos
Tendo em conta o teor de cafeína que os chás e outras bebidas estimulantes contêm, continuam a não ser permitidos na alimentação do bebé.

Os sumos, devido ao elevado teor de açúcar e outros componentes, também devem continuar excluídos da alimentação do bebé.

5. Chocolate

Devido ao potencial risco alergénico. E, claro, além da questão do teor de açúcar que contém…

6. Açúcar

Aconselho, vivamente, a leitura desta reportagem (grande reportagem SIC) para que todos fiquem esclarecidos sobre o tema e possam fazer as suas escolhas de forma esclarecida: “Somos o que comemos”. A reportagem, em formato visual, pode ser encontrada aqui.

7. Leite de vaca

Um tópico que, nos últimos tempos, tem gerado uma grande discussão académica dividindo opiniões de todos os especialistas.

Contudo, a maioria dos profissionais não aconselha, de todo, a sua introdução antes dos 2-3 anos de idade.

Se a mãe já não amamenta, é aconselhável a manutenção do leite de transição (leite em pó).

Continuar os BONS HÁBITOS alimentares

 

Relativamente à logística da preparação de refeições, cada família terá, seguramente, a sua própria dinâmica.

Se introduzirem sal na alimentação do bebé, podem reduzir (ou acabar!) com a logística de fazer sopas diferentes para pais e bebés.

Nesta fase, o bebé deve continuar a fazer as duas refeições principais (almoço e jantar) começando com sopa e, de seguida, introduzir o segundo prato.

Como todos sabemos, para qualquer bebé é mais interessante partilhar o segundo prato com os pais – diretamente do prato dos pais! – do que comer no seu próprio prato.

Faz parte da nossa cultura ancestral o sentimento de partilhar a refeição com os adultos por ser uma forma de integração na “matilha”! Por isso, se assim entenderem, podem oferecer a sopa ao bebé e, de seguida, partilhar o segundo prato com o bebé tornando a refeição num momento em família introduzindo e consolidando a importância do momento da refeição em conjunto.

Os bebés que apresentam (ou continuam a apresentar) mais resistência aos pratos sólidos, devem comer sopa com peixe, carne ou ovo (alternadamente – e caso não apresente qualquer alergia a nenhum dos elementos – para que não haja um excesso de proteína para o organismo) garantindo, desta forma, a ingestão das proteínas necessárias ao seu desenvolvimento. “Petiscarão” o segundo prato com os pais para que, a seu tempo, se consolide a introdução de um segundo prato sólido na íntegra.

Nesta fase, devemos continuar a privilegiar sopa com texturas diferentes para que o bebé desenvolva e estimule a mastigação.

Quanto às principais fontes de hidratos de carbono (papas/pão): devemos continuar a optar por cereais parcialmente refinados – tal como o devemos fazer na nossa alimentação – e continuar a privilegiar, se possível, a elaboração de papas caseiras e oferecer pão caseiro. Sempre que possível, devemos optar por pão sem sal ou com baixo teor de sal e sem adição de outros ingredientes (leite, açúcar, ovos) e aditivos.

Como sabem, aos 7 meses introduzi a cenoura crua na alimentação do FM para estimular e promover a mastigação do bebé e, ao mesmo tempo,  atenuar o desconforto do nascimento dos primeiros dentes (ver mais dicas sobre este tema aqui).

Fui introduzindo também maçã e pêra cruas e a aceitação foi ótima!

Devemos continuar a estimular a mastigação oferecendo ao bebé fruta crua e legumes crus (cenoura, aipo, acabate entre outros) não ficando reduzidos ao típico “pão e bolachas” para estimular a mastigação. Neste caso, alerto para a dimensão de corte correta de cada alimento evitando o risco de engasgamento.

O consumo de produtos de qualidade, de preferência biológicos e na sua forma natural, deve se um hábito implementado desde o primeiro dia e continuado ao longo da vida, quer para o bebé/criança, quer para os pais.

Os hábitos alimentares das crianças são aqueles que vivenciam em casa e que lhes são incutidos.

Todos nós (pais e educadores) temos a responsabilidade de fomentar bons hábitos alimentares em família, com rigor (mas sem fundamentalismos), pois só assim conseguiremos criar crianças – futuros adultos – saudáveis.

 

A alimentação é, cada vez mais, vista como um elemento profilático – prevenção de doenças –  e, por isso, juntamente com uma boa dose de bom senso e de conhecimento, cada família fará as escolhas que entenda serem as mais adequadas para os seus filhos.

Com a diversificação alimentar – especialmente nesta fase – cada família, de acordo com a sua dinâmica e opção alimentar – deve estar esclarecida e consciente que a adoção de cada escolha comportará certos riscos que estarão/não dispostos a assumir.

NUNCA se esqueçam que cada criança é uma criança e que as dicas que aqui partilho poderão não ser as mais adequadas para os vossos filhos.

Não deixem de consultar o vosso pediatra que melhor adequará a diversificação alimentar tendo em conta as características do vosso bebé!
 


4 Comments

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Comments

  1. Tânia Tiago says

    02/11/2015 at 09:20

    Olá Joana!!! Parabéns para seu blog, está muito bem estruturado. Ainda não o conhecia, acabei por o conhecer através das minhas pesquisas. Irá ser muito útil para mim pois sou mãe de um menino de 10 meses. Obrigada pelas suas partilhas. 🙂

    Tânia Tiago
    http://bimbysaboresdavida.blogspot.pt/

    Responder
  2. Joana Andrade Nunes says

    02/11/2015 at 10:31

    Muito obrigada Tânia! Espero que lhe seja útil!!!!
    Joana Andrade Nunes

    Responder
  3. Lilian says

    19/06/2018 at 13:52

    Olá, Joana.
    Primeiramente parabéns pelo blog, gostei muito pois me ajudou bastante. Sou mãe de primeira viagem e moro longe da família então surgem muitas dúvidas quanto ao que posso oferecer ao meu bebê de 1 ano. Ele resistiu um pouco ao aceitar os legumes etc porque amamentava em livre demanda (acredito). Hoje estou gestante de 3 meses de outro bebê, foi uma surpresa e susto grande mas estamos felizes, vou seguir suas dicas com o segundo filho também.
    Bjus tudo de melhor a você.

    Responder
    • camomilalimao says

      19/06/2018 at 19:54

      Obrigada Lilian! E muitos parabéns! Cada bebé tem o seu ritmo e personalidade: há bebés mais “fáceis” na fase da transição do leite para os sólidos e outros que resistem mais. Espero que as minhas dicas sejam úteis! Um abraço!

      Responder

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