Meninos,
cotovelos na mesa NÃO!
Esta foi, talvez, uma das frases mais repetidas durante os primeiro anos dos meus filhos.
Há, atualmente, várias “teorias de Etiqueta Moderna” que sustentam que os cotovelos poderão ser colocados na mesa.
Contudo, tal não corresponde ao correto.
Porquê? Será uma “obsessão” dos pais insistirem com os mais novos que os cotovelos não se colocam em cima da mesa?
De todo!
Se explicar aos mais novos a razão de ser desta regra, facilmente compreenderão – e interiorização – a mesma para a vida futura.
Apoiar os cotovelos na mesa é considerado falta de educação por potenciar a adoção de uma postura incorreta (deselegante e desrespeitosa) à mesa.
Por outro lado, ao colocar os cotovelos na mesa, as costelas comprimirão o estômago dificultando a digestão dada a incorreção da postura adotada.
Por fim, ao colocar os cotovelos na mesa, facilmente sujarão as mangas da roupa aquando da degustação da refeição.
Por isso, como tantas vezes repeti aos meus filhos, os cotovelos NUNCA se apoiam na mesa!
É permitido apoiar os pulsos na mesa – num ambiente de tradição francesa – MAS, jamais, os cotovelos.
Ensine a criança a adequar a sua postura consoante o ambiente em questão.
Caso esteja num ambiente de tradição inglesa, as mãos deverão permanecer no colo, salvo quando estão a manusear os talheres.
Pelo contrário, num ambiente de tradição francesa, os pulsos deverão permanecer sempre visíveis em cima da mesa, mesmo quando aos mãos não estão a manusear os talheres.
Há, contudo, uma exceção num ambiente de tradição francesa a esta regra… contudo, a sua explicação ficará para outras “núpcias”, quando as nossas filhas tiverem oportunidade de demonstrar o seu “status marital! à mesa!
Por agora, fixarão a regra: cotovelos na mesa NÃO!
Educar uma criança implica paciência e consistência.
Além do exemplo diário que lhes demonstramos, é necessário reforçar (e reforçar!) qual a postura e comportamento corretos a adotar em cada ocasião.
Com resiliência e paciência, os nossos filhos aprenderão a comportar-se, devidamente, de acordo com o ambiente em questão deixando-nos seguros de que fizemos um bom trabalho enquanto educadores.
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