Quem nunca (e aqui mea culpa) proferiu a frase
“Se comer tudo, no final a mãe deixa comer um gelado/bolacha…”.
Não sou uma mãe perfeita (também erro (muito!)) mas aprendi que cair na tentação de utilizar um alimento como moeda de troca para os meus filhos comerem outro alimento – ou como “prémio” de um bom comportamento ou resultado – tem um resultado altamente pernicioso!
Numa situação futura similar, a criança rapidamente “cobrará” o prémio pois a sua memória exímia rapidamente relembrará a mãe da situação anterior em que tal aconteceu.
Por outro lado, premiar a criança com um alimento implica que lhe seja incutido que certos alimentos – por nos serem prazerosos – são recompensa de algo.
Na adolescência (e idade adulta) esta questão é da máxima importância, em especial na dificuldade de autocontrole da chamada “fome emocional” pois incutiu-se à criança, desde início, que a comida também é uma forma de compensação emocional.
Por isso, antes de “cair na tentação”, lembre-se:
A comida não é uma moeda de troca.
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